quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Se vira, e então me fita. Me fita com o olhar por cima do óculos. Abraça, aconchega, fica. Se escrevo assim (nessas linhas curtas, meio rimadas, meio dispersas) é porque te olhar e por ti viajar, é fazer poesia.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Que há de verdade no amor? A mesma verdade que existe na verdade. Se consome pelo uso. Ou se reforça pela ausência. Ou nem uma coisa nem outra. O mistério permanece e nos espanta sempre.
" O Planalto e a Estepe (Pepetela), p. 52.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cabe ao ser humano dar forma àquilo que o destino pôs em suas mãos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Com o tempo ele deixou de ser, por isso ela partira. Porém, só com o tempo é que pode enxergar - ele nunca deixara de sê-lo. Um lunático que a amava.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Tudo muda, pois tudo é constante movimento. Quando algo, enfim, parece ter chegado ao final, o ciclo apenas recomeça. Então, o infinito abstrato - que parecia efêmero - concretiza-se e permanece.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

"Há horas em que eu receio pelo mundo. Há horas em que eu me envergonho por todos nós; quando você está pairando sobre todas as emoções que sente, e refletindo o bem e o mal"
Iron Maiden - Blood Brothers

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cobriam-no de lições pelos maus modos e por culpa de seu desleixo cotidiano, sua má conduta e perturbações, assim como lhe davam conselhos severos para um possível futuro promissor - mal sabiam que ele só queria ser ouvido.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"Esse momento não volta mais, os segundos passam. Você agora pode estar masi velho e mais sábio. No entanto, se leu essas páginas apenas com os olhos, está somente mais velho." Autor desconhecido. Feliz aniversário pra mim, ê.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Até quando mentir para não chorar? A consciência medrosa se esconde sob o cobertor, na espera do ser angelical que lhe abrace e ponha fim ao lamentar - mas é sempre assim, a espera maior que a serendipidade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Postagem-desabafo nova, yay.

Nostalgia, nostalgia de inúmeras e inúmeras merdas, mas, hoje, a que belisca os cantinhos da minha alma precoce é a da sua voz. Saudade da sua voz alucinógena. Não me pergunte quantas vezes eu repeti aos quatro cantos que sua voz é alucinógeno natural, porque eu não sei. Lembro que ao desligar o telefone depois de cem minutos te ouvindo, no meio da madrugada silenciosa e evacuada, sentia tontura todas as vezes. Really, baby, really. Continuava deitada na cama por alguns segundos esperando meu eu se compactar ao corpo novamente, pensava “esse cara existe mesmo?”. Gosto absurdamente de escrever sobre nossas madrugadas nas minhas madrugadas. Sei que, hoje em dia, as suas são ocupadas por outros papos, com outras gurias corajosas o suficiente pra te aguentar com sono, sei, mas não existe vingança entre dois em um. Aliás, você tem dormido mais ou continua o mesmo monstro noturno de antes, como eu? Deixou de lado a vida de filósofo barato e anda se dedicando à estudar todos os dias, sabe, pra sair logo do país, assim como quer? Provavelmente não. Você não se dedica a nada, quase nada. Suas coisas são levadas a base de “que eles se adaptem a mim”. Tudo que te faça sair da bosta do seu lugar confortável e mentiroso, você não quer. Exemplo? Eu. Um dia, você sabe, vou te ver acordar completamente disposto a largar a miséria, me ligar e dizer com a boca cheia que necessita de salvação, da minha salvação, “Vou precisar de você pra continuar vivo”. Minha voz quase não saia, presa, enferrujada... ou eram as palavras? Fui tão original contigo, tão virgem. Desde o singelo e insano “Eu não tenho chances contigo” até a paixão. Fui o que nunca tinha sido com desconhecido nenhum. Eu fui sincera e sua como não se pode ser. Você é uma cópia barata, uma cópia barata de um disco furado que toca em carros de luxo enquanto meninas se suicidam. Sinto falta do frio na barriga que me desconstruía no quente do meu quarto, entre os tons da sua risada. Sinto falta da sua risada, da minha risada misturada com a sua...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

"Talvez ela precise de um porre, daqueles bem forte que deixa a pessoa com ressaca por pelo menos uns 3 dias, só pra ver se ela consegue por algumas horas, esquecer os problemas que a cercam. Talvez ela precise de uma dose de adrenalina pra ver se ela recupera a vontade de viver, de sorrir, de prosseguir… Ultimamente ela só consegue chorar e se lamentar por erros que qualquer um poderia ter cometido, mas que pra ela foram erros fatais, ela insiste em não se perdoar. Talvez ela precise de amigos mais verdadeiros, talvez precise se mudar, conhecer novas pessoas, novos cheiros, novos sabores… Mas ela insiste em permanecer aqui, nessa mesmice, com essa nostalgia que parece ser eterna, e ela sabe que aonde quer que vá, ela estará carregando uma bagagem cheia de saudades, duvidas, e arrependimentos, mas acima de tudo, na bagagem que ela carrega tem de sobra o amor, um amor puro e sincero, que precisa ser doado ou pode acabar destruindo-a de vez. Talvez, ela só precise de alguém que a ame. Só isso."
Achei perdido no Facebook, não sei informar sua fonte.

domingo, 4 de novembro de 2012

Enquanto buscas a perfeição, eu já sei o segredo dela.

sábado, 3 de novembro de 2012

O jeito que a natureza se manifesta é como a harmonia perfeita entre duas almas - não é preciso mais nada.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Isso é o paraíso e o inferno, tudo de uma vez"
Laura Marling - Candlelight