sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
O prelúdio da tormenta é o lento anoitecer, que sufoca aos poucos minha garganta com as verdades e fatos do dia. À meia-noite não suporto. Pego papel, busco caneta, rabisco qualquer coisa, mas isso não me satisfaz a lástima. Talvez um livro, uma canção antiga, fugir para a velha Pasárgada, ou apenas adormecer... Nem sei. No fim, apenas padeço.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
No fundo o escritor - seja ele famoso ou anônimo, conhecedor da gramática ou simples apaixonado sofredor - nunca estará satisfeito com o que escreve. Muitas vezes irá preferir descrever-se com o que os outros escrevem, porque ele próprio sente dificuldade em adentrar o seu íntimo como mero telespectador. Enfim, isso não é currículo. Há quem diga que tudo até aqui fora apenas o início.
domingo, 9 de dezembro de 2012
Fiquei todo esse tempo assistindo o mundo lá fora refletindo aqui dentro, e de duas formas distintas notei que eu podia observá-lo. Uma era doce, a outra nem tanto. Uma tinha nome forte, a outra nem nome tinha. Me confundi com tanta inconsistência em um único ser - passou. Passou rápido, porque decidi buscar não duas, mas uma única coisa. Um neologismo, talvez, algo que eu não pudera e ainda não pude nomear.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Postagem-desabafo nova, yay.
Nostalgia, nostalgia de inúmeras e inúmeras merdas, mas, hoje, a que belisca os cantinhos da minha alma precoce é a
da sua voz. Saudade da sua voz alucinógena. Não me pergunte quantas vezes eu repeti aos quatro cantos que sua voz é alucinógeno natural, porque eu não sei. Lembro que ao desligar o telefone depois de cem minutos te ouvindo, no meio da madrugada silenciosa e evacuada, sentia tontura todas as vezes. Really, baby, really. Continuava deitada na cama por alguns segundos esperando meu eu se compactar ao corpo novamente, pensava “esse cara existe mesmo?”.
Gosto absurdamente de escrever sobre nossas madrugadas nas minhas madrugadas. Sei que, hoje em dia, as suas são ocupadas por outros papos, com outras gurias corajosas o suficiente pra te aguentar com sono, sei, mas não existe vingança entre dois em um. Aliás, você tem dormido mais ou continua o mesmo monstro noturno de antes, como eu? Deixou de lado a vida de filósofo barato e anda se dedicando à estudar todos os dias, sabe, pra sair logo do país, assim como quer? Provavelmente não. Você não se dedica a nada, quase nada. Suas coisas são levadas a base de “que eles se adaptem a mim”. Tudo que te faça sair da bosta do seu lugar confortável e mentiroso, você não quer. Exemplo? Eu.
Um dia, você sabe, vou te ver acordar completamente disposto a largar a miséria, me ligar e dizer com a boca cheia que necessita de salvação, da minha salvação, “Vou precisar de você pra continuar vivo”.
Minha voz quase não saia, presa, enferrujada... ou eram as palavras? Fui tão original contigo, tão virgem. Desde o singelo e insano “Eu não tenho chances contigo” até a paixão. Fui o que nunca tinha sido com desconhecido nenhum. Eu fui sincera e sua como não se pode ser. Você é uma cópia barata, uma cópia barata de um disco furado que toca em carros de luxo enquanto meninas se suicidam.
Sinto falta do frio na barriga que me desconstruía no quente do meu quarto, entre os tons da sua risada. Sinto falta da sua risada, da minha risada misturada com a sua...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
"Talvez ela precise de um porre, daqueles bem forte que deixa a pessoa com ressaca por pelo menos uns 3 dias, só pra ver se ela consegue por algumas horas, esquecer os problemas que a cercam. Talvez ela precise de uma dose de adrenalina pra ver se ela recupera a vontade de viver, de sorrir, de prosseguir… Ultimamente ela só consegue chorar e se lamentar por erros que qualquer um poderia ter cometido, mas que pra ela foram erros fatais, ela insiste em não se perdoar. Talvez ela precise de amigos mais verdadeiros, talvez precise se mudar, conhecer novas pessoas, novos cheiros, novos sabores… Mas ela insiste em permanecer aqui, nessa mesmice, com essa nostalgia que parece ser eterna, e ela sabe que aonde quer que vá, ela estará carregando uma bagagem cheia de saudades, duvidas, e arrependimentos, mas acima de tudo, na bagagem que ela carrega tem de sobra o amor, um amor puro e sincero, que precisa ser doado ou pode acabar destruindo-a de vez. Talvez, ela só precise de alguém que a ame. Só isso."Achei perdido no Facebook, não sei informar sua fonte.
sábado, 3 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Condenam o diferente e absolvem o mediano, porém o sábio nunca é tido como exemplo de coisas ruins, mas sim o normal, o humano. Ensurdecem-nos com palavras difíceis e transbordam interesse pelos olhos. De que adianta adaptar-se à realidade, se ela não leva à nada além de si mesma? E se os humanos buscam a perfeição...
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Você se lembrará, como se tudo tivesse acontecido ontem. Sentado ao lado da janela com a persiana entreaberta, assistindo os pingos de chuva escorrendo pelo vidro - as coisas todas vão fazer sentido aos poucos. Não se preocupe com os erros e os acertos, o vapor do café os levará para longe. Não se preocupe com o tempo, o relógio contará as horas para você enquanto se perde no infinito do passado. Não se culpe obsessivamente, o destino brinca com todos e seus pecados serão perdoados assim como os meus. Por fim, leve a xícara até a boca e consuma de uma vez por todas as mágoas que lhe ferirem o peito. Volte para o presente, e estarei no lugar em que devo estar.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
"A morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia:
MORRER!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém,
sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas.
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas,
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce,
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina,
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã.
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero.
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!"
Adiar...Adiar...Adiar...será Sempre o melhor dos caminhos?"
Pedro Bial, não sei ao certo onde nem quando foi publicado, ou se foi dito em alguma eliminação do Big Brother. Apenas.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Chore por uma noite mas não para sempre. Deixe as coisas bonitas inspirarem você, e secarem suas lágrimas sem que ao menos perceba. Ouça uma música que te acalme, e então, troque para uma que te estremeça. GRITE. Sinta o corpo aquecer. Então, adormeça tranquilo, com a sensação de completar o vazio do tempo e seus contratempos.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Encontro espaços vazios estre tuas linhas soltas. Encontro linhas mortas entre o espaço que há entre nós. Tu escreves pela falta, eu pelo contentamento. Não sentes falta da dor, sofres por mim e ainda por antecipamento. Porém, não queres os motins de ontem, mas desejas todo o meu amor; e assim, me rendo.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Por vezes, quando se retorna ao início de algo, e então se vislumbra o seu fim num mesmo décimo de segundo, a porta que antes servira de entrada não apresenta as mesmas formas. Os olhos percorrem um lugar no passado que hoje parece desconhecido. Tudo o que restou, são marcas disformes. Se é que restou alguma coisa.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Aconselharam-me que não falasse muito sobre, para que mais rápido não se findasse. Nas páginas de um livro, ou num perfume, nos lugares mais belos algumas podem ser escondidas.
Há vários jeitos de se cultivar lembranças. Guardo, assim, fragmentos de felicidade. E sou feliz a cada memória revivida e criada, sem que - quase - ninguém saiba.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Há sempre um ou outro fantasma do passado que confunde o mais íntimo pensamento. É a tal ignorância contra o mundo das ideias desnudas, é o ego batendo de frente contra o altruísmo acolhedor. Após o conflito, nenhuma vitória é conquistada. Resta apenas o aperto do nó na garganta, como inútil resultado final.
domingo, 19 de agosto de 2012
Enlouqueci, ou esse tal de tempo vem me dizer que a solidão não faz sentido, nas coisas mais simples e cotidianas? Observo. Assim como um vem sussurrando os segundos, o outro continua correndo em círculos, sobrepondo em períodos constantes o ponteiro das horas. Reflito. Não há como marcar as horas - ou momentos - com um ponteiro só.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
"Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos."Infelizmente, não posso informar a fonte completa, mas sei que pertence à Caio F. Abreu.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Lhe perguntei quem habitava ali. Ele me respondeu apenas que cada alma tem a forma de uma casa. A de alguns pode ser simples, mas aconchegante. Já a de outros um tanto antiga, mas bem conservada e cuidada. Então alertou-me, por fim, que tomasse cuidado, pois algumas destas casas eram apenas de fachada.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Algumas vezes valem mais os ouvidos que sabem escutar os silêncios iniciais, e depois emocionam-se junto às lágrimas derramadas com os dedos sobre o antigo piano, numa harmonia melancólica. O preço do sentir humano é totalmente pago pela catarse que sufoca, porque ela não apenas ensina, mas nos faz entender.
Pegue o trem errado, coma o doce proibido pela consciência, conheça os dois lados e redima-se de seus pecados, mas por favor, não desperdice o seu tempo com o ócio.
sábado, 4 de agosto de 2012
"Aos dentes, fiéis companheiros, devo minha demora neste mundo, pois bem penso que a vida é tão-somente um susto entre o nascer e o morrer, e, às vezes, para alargar o caminho entre o berço e a cova, vale mais um afiado canino que a aguda filosofia"Terra Papagali (José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta), agradecimento.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Deixei uma cortina de fumaça para despistá-los e fui de encontro àquela ponte, que saía da cidade. Não sei se eles vieram atrás de mim, não olhei para trás. Fixei meus olhos ao longe, numa pequena luz que brilhava no alto de uma montanha, e ali busquei refúgio. Um casebre onde os meus medos não mais me encontrariam, um abrigo em que se desvaneceria meu passado.
"Um rouxinol em uma gaiola dourada, este sou eu preso dentro do labirinto da realidade. Venha alguém e torne meu pesado coração, leve. Venha desfazer, traga-me de volta à vida"Nightwish - The Escapist
sábado, 12 de maio de 2012
Re-upando texto. Apenas pra não o perder.
“1. Nós nos conhecemos. Na vida, existem vários tipos de pessoa que vão passar por você. Aquelas que você tem muita vontade de ser amigo, mas sabe que não vai. As que você não gosta logo de cara e corta qualquer aproximação. As indiferentes… E outros milhões de tipos. Você não tinha um tipo. Como uma incógnita, eu não sabia o que esperar de ti… Ou se devia esperar algo. E depois eu descobri que você é exatamente como um labirinto. Eu podia passar longe, ficar de fora e seguir com a minha vida, sem me incomodar. Sem me meter em problemas. Mas não, eu escolhi entrar e me perder pelas suas paredes traiçoeiras e que mudam o tempo todo… E agora eu não consigo achar meu rumo de volta pra casa. Porém, a primeira vista, por assim dizer, eu nunca achei que qualquer conversa entre nós fosse passar de “oi”. O que eu mais queria de você era distância. Mas às vezes a vida te surpreende com algo bom, certo? É claro que esse bom às vezes também se transforma em ruim, mas mesmo assim. […] Você lembra de como nós conversávamos? Cheios de indiretas, de segundas intenções, que deveriam ser discretas, mas que todo mundo percebia. Eu notei que achei alguém especial. Eu poderia falar com você por horas e nunca me cansar, ficar entediado ou querer me despedir. Eu poderia te contar segredos, coisas que fiz quando era criança, meus sonhos, medos, sabendo que você não julgaria e que você provavelmente me aceitaria mesmo se eu fosse a pessoa mais estranha e complexa do mundo. Você não era o que eu procurava em alguém, o que eu queria pra mim. Você era mais. Eu comecei a pensar em você um pouquinho demais.
2. Eu me apaixonei por você. E você, por alguma razão desconhecida, sorte (ou seria azar?), destino, milagre… Se apaixonou por mim também. Sem motivos, mas se apaixonou. Quem poderia dizer? Um pouco antes de começarmos a conversar, se alguém me dissesse que ali pra frente eu me apaixonaria por você, eu riria e diria que isso era uma coisa totalmente impossível de acontecer. Mas aconteceu. No começo era tudo perfeito, não era? Lembra do que casal feliz? Daquele casal que as pessoas diziam que era perfeito? Daquelas duas pessoas que existiam naquele tempo e que, mesmo feias separadas, eram extremamente bonitinhas juntas? A distância física entre nós era grande… Mas eu te sentia mais perto de mim do que me sentia de algumas pessoas que estavam a dez metros de distância. [Everything will changed, nothing stays the same… Nobody is perfect.]
3. Nós mudamos. As coisas sempre mudam, afinal. E, hoje, tudo que sobrou das duas pessoas que éramos, são os papéis patéticos de ex-namorados que estão tentando fazer o impossível: não se magoar. Mas sabe o que é estranho? Ficar longe machuca… E ficar perto machuca de um jeito que é até gostoso. [People say goodbye, in their own special way.]
4. Nós tentamos esquecer. E se eu estou escrevendo esse texto, aqui e agora, você sabe o que significa. Eu tentei muito não enxergar uma coisa. Tentei não ver que que ignorar uma pessoa e me afastar dela não significa que a esqueci. Às vezes, significa que eu lembro dela mais ainda. [Oh, you’re in my veins and i cannot get you out. Oh, you’re all i taste at night inside of my mouth.] Apaguei suas mensagens do meu celular, mas não consegui apagar da minha cabeça aquela madrugada em que você ligou só pra dizer que me ama. Deletei suas fotos do meu computador, mas não consegui deletar seu sorriso malicioso da minha mente. Excluí você em todas as redes sociais que pude, mas não achei o botãozinho pra te excluir aqui de dentro. Prometi não chorar no dia que deveria ser nosso aniversário de namoro (ou agora de término?), mas tudo que consegui foi lembrar daquela velha promessa do “para sempre” que fizemos. Quanto tempo durou o nosso para sempre? Ou ele ainda não acabou? [Oh, you run away, cause i am not what you found.] […] É um pouco irritante. Que naquele momento em que você mais quer esquecer alguém, tudo conspira contra você e mais te faz lembrar. Eu conheci pelo menos umas quinze pessoas que tem o seu nome nesses últimos tempos, e a sua cidade parece que me persegue. Acontece com você também? Ou você nem repara nesses detalhes? E, sabe, depois de você, eu fiquei cheio de medos. De me apegar, de gostar demais, de criar uma dependência em alguém e depois ser obrigado a ficar sem essa pessoa. Quando eu sinto que tô me aproximando demais de alguém, chegando muito perto, eu me afasto. Eu evito aproximações, pra evitar separações. Tudo por sua causa. [Nothing goes as planned, everything will break.] Às vezes eu acho que não vou conseguir me entregar totalmente, de corpo e alma, por inteiro, de novo… Dá uma sensação de que sempre vai ter algo que me impedindo. E esse texto não vai ter um final, porque eu ainda sinto (em algum lugar aqui dentro) que a história ainda não acabou também.”
sábado, 14 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Pego a mesma folha de papel - hoje há um novo pensamento a ser rascunhado e o de ontem está pronto a ser rasurado. Milhões de gotas de chuva derramam-se na noite fria atrás da janela, enquanto eu me perco entre os travesseiros e lençóis. Agarro a caneta caída no chão, que por um instante parece querer fugir. Que me faz repensar. Afinal, escrever para quê? Nada mudará aqui dentro. Nem lá fora.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Pode ser. Pode ser que tudo mude outra vez, e outra. Tudo é tão efêmero quanto este pequeno punhado de palavras. Apenas lhe revelarei nas linhas o que quase deixei apenas nas entrelinhas: não importa o que o espelho diga agora, o meu universo continuará infinito, e meus pés continuarão a tocar as estrelas.
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