sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Eu provavelmente guardarei um ou outro segredo, algum sentimento vago que insisto em esconder debaixo do meu próprio tapete. Assim, esqueço-me de que o tempo continua. Continua a sussurrar algumas respostas, fazer novas perguntas, criar novos problemas e brincar com outros sentimentos. Lentamente, ele muda os meus trejeitos - puxa a minha máscara.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Não tenho consciência do tempo certo com que mudo do Azul para o Vermelho, com que cruzo a linha tênue da razão para a emoção. O meu relógio é inconstante, e nunca me lembro onde o deixei na última vez em que tentei abandonar o presente. Ou o passado. Ou o futuro.
Sempre que o procuro mais uma vez, ele está no meu bolso.
Num piscar de olhos volto às primeiras linhas, e reescrevo-as mudando completamente o contexto - tornou-se um diário íntimo. Mesmo que apenas uma pessoa continue o compreendendo. Eu.
Ainda que muitas vezes doesse, rabiscando alguns papéis foi que pude descobrir muitas das minhas verdades.
E sendo assim, continuarei sonhando com tudo aquilo que minhas linhas fantasiaram. E desejando tudo das entrelinhas também.
E caminhando no meu mundo.
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Apenas continuarei escrevendo todas aquelas coisas sobre mim que eu sei, não teria coragem de admitir olhando para ele.
Não tenho consciência do tempo certo com que mudo do Azul para o Vermelho, com que cruzo a linha tênue da razão para a emoção. O meu relógio é inconstante, e nunca me lembro onde o deixei na última vez em que tentei abandonar o presente. Ou o passado. Ou o futuro.
Sempre que o procuro mais uma vez, ele está no meu bolso.
Num piscar de olhos volto às primeiras linhas, e reescrevo-as mudando completamente o contexto - tornou-se um diário íntimo. Mesmo que apenas uma pessoa continue o compreendendo. Eu.
Ainda que muitas vezes doesse, rabiscando alguns papéis foi que pude descobrir muitas das minhas verdades.
E sendo assim, continuarei sonhando com tudo aquilo que minhas linhas fantasiaram. E desejando tudo das entrelinhas também.
E caminhando no meu mundo.
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Apenas continuarei escrevendo todas aquelas coisas sobre mim que eu sei, não teria coragem de admitir olhando para ele.
sábado, 10 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Aquela melodia derramara aos poucos todas as cores que, agora, escorriam ritmadas pelas paredes do quarto. Eu pude ver pintando-se sobre mim um céu com um sabor diferente, enquanto os acordes graves faziam meu coração bater no mesmo compasso da música. Pisquei novamente. Não havia ali nenhum som. Nenhuma cor. Era esse o exato momento em que meu mundo se chocava contra a realidade, e outra vez, desfragmentava-se.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
"Um aperto no coração a avisou de que o futuro feliz que desejava (...) talvez nunca acontecesse. 'Se for necessário, lutarei contra o destino', jurou, enquanto uma lágrima escorria por sua face"
Tristão e Isolda (Adaptação de Helena Gomes), p. 78.
Eu fui deixado aqui. Ela apenas me esqueceu, mas confesso não me arrepender de, um dia, ter sido o melhor desejo que poderia nascer do pequeno coração dela. Sim, meu anjo, sou eu. Aquele amor antigo que você não deixou florescer. Não se preocupe, eu te desculpo por ter sentido medo, por não querer abraçar seus sonhos por pura imaturidade e por um ou outro devaneio. O seu adeus me machucou, mas eu não poderia contrariá-la. Adormeci no canto sujo em que você me jogou. Qual o sabor da vida sem mim? Espero não ter sido ruim, ouvi você chorar tantas vezes... Assim como faz agora. Os seus soluços me acordaram. Pensei em sair daqui e te abraçar, mas você trancou a porta tão bem que não me atreverei a tentar abri-la. Não me atreverei, minha querida, só você pode fazê-lo.
(Texto pessoal em "homenagem" a um amigo meu. Minha frustração com palavras, espero que entendam.)
Tristão e Isolda (Adaptação de Helena Gomes), p. 78.
Eu fui deixado aqui. Ela apenas me esqueceu, mas confesso não me arrepender de, um dia, ter sido o melhor desejo que poderia nascer do pequeno coração dela. Sim, meu anjo, sou eu. Aquele amor antigo que você não deixou florescer. Não se preocupe, eu te desculpo por ter sentido medo, por não querer abraçar seus sonhos por pura imaturidade e por um ou outro devaneio. O seu adeus me machucou, mas eu não poderia contrariá-la. Adormeci no canto sujo em que você me jogou. Qual o sabor da vida sem mim? Espero não ter sido ruim, ouvi você chorar tantas vezes... Assim como faz agora. Os seus soluços me acordaram. Pensei em sair daqui e te abraçar, mas você trancou a porta tão bem que não me atreverei a tentar abri-la. Não me atreverei, minha querida, só você pode fazê-lo.
(Texto pessoal em "homenagem" a um amigo meu. Minha frustração com palavras, espero que entendam.)
domingo, 4 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
"Quando você me disse que não era nada daquilo que a gente sempre imaginou
Um vento frio soprou, uma janela bateu, na noite escura da alma
Quando você me olhou daquele jeito que só você me olhava
Um passarinho voou baixinho, deixou pra trás tudo que acreditava
Quando as paredes e o teto caíram, eu pensei que era o final
Mas era só o começo de um problema, só um pesadelo normal."
Liam Maia (http://liammaia.tumblr.com)
Um vento frio soprou, uma janela bateu, na noite escura da alma
Quando você me olhou daquele jeito que só você me olhava
Um passarinho voou baixinho, deixou pra trás tudo que acreditava
Quando as paredes e o teto caíram, eu pensei que era o final
Mas era só o começo de um problema, só um pesadelo normal."
Liam Maia (http://liammaia.tumblr.com)
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Para onde vou agora? As portas se fecharam e me encontro para fora de um mundo que não é meu. Em menos de um minuto de sono profundo, o sonho tornou-se pesadelo imerso em escuridão. Minha consciência abandonou-me, e o único bilhete deixado pela minha sanidade com as indicações para o caminho de casa, queimou-se completamente em minha passagem pelo inferno. Neste momento, as cinzas dele permanecem ainda quentes em meu bolso. E em minha boca, ainda sinto o gosto amargo em saber que meus desejos são inúteis. Inúteis quando até as portas do abismo, fecharam-se para mim.
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
"Por um momento fugaz, achei que tinha a resposta - desistiria dos meus sonhos. (...) Fechei os olhos e abandonei meus sonhos como se fossem balões amarrados em finos e longos fios. Não podia sequer ter certeza de que se realizariam. (...) Minha vida continuaria a avançar para o futuro, e eu não tinha o poder de paralisá-la."
Crescendo (Becca Fitzpatrick), p. 44.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Não há nenhuma resposta hoje. Ironicamente, é o dia com mais perguntas impostas à mim na mesma folha de papel. Não quero ser o que não sou, mas não poderia fazê-lo quando não sei ao certo quem sou. Não me encontrei aqui, nem lá. Tranquei-me neste quarto há horas - em algum momento, Eu tenho de aparecer. Talvez por descuido deixe uma pista, porém mais um segundo e os olhos já se fecham sozinhos; o sono é quem começa a me chamar.
Não há resposta nenhuma hoje, e dificilmente haverá amanhã - os papéis continuam em branco, e Eu continuo em meu não-existir.
Não há resposta nenhuma hoje, e dificilmente haverá amanhã - os papéis continuam em branco, e Eu continuo em meu não-existir.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Ora, como você pode ter a ousadia de perguntar quem sou? Não há - apenas - uma resposta. Hoje sou Azul, amanhã Vermelho. Hoje acordo meio Gramática, amanhã Matemática, e depois não me espantaria em despertar filosofando aos quatro ventos que apenas Sou. Dizendo que em mim não há sujeito nem concreto, e nem abstrato. Que não há fórmulas definidas, e que na maioria das vezes os meus resultados são inexistentes. Que sou apenas eu. Vã filosofia. Vã poesia que, naturalmente, se transforma e se apaga com o impiedoso tempo.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Quem foi "Ricardo"?
Bem, essa é uma postagem diferente, pois pensei nela quando um amigo disse que um garoto parecia com meu atual namorado (e a pessoa com quem eu vou passar a eternidade, tenho dito) e era ele, bem diferente do que costumava ser. Lembro muito dele, pois eu realmente amei ele. ele foi, mesmo que por pouco tempo, a minha lua, que me guiava quando tudo estava sem luz, e eu perdida. Ele era pouco gordo, olhos azuis, cabelos castanhos meio enrolados, com uma boca que, particularmente, eu fazia piadas e ele não se importava, mas ele mudou nesse um ano. Até os cabelos mudaram!
O nome dele, primeiramente, não é Ricardo, é Bruno. Bruno Klemtz Barbosa (ou Barbosa Klemtz, nunca decorei a ordem).
Eu o amava, sabe? Difícil dizer isso com certeza depois de tanta coisa, mas eu digo. Ele não gostava de nada que eu postava no blog, e, pra falar a verdade, nem eu.
Só fiz isso aqui pra desabafar, pra tirar um pouco daquela dor jamais sentida até então do meu peito, tirar um pouco daquela vontade latente de me matar.
Funcionou.
Eu o perdi, mas fiz de tudo pra tê-lo de volta. Ela foi, e eu esperei que continuasse sendo a pessoa/coisa mais importante pra mim. Não foi.
Eu o amei muito, sabe? A mais de um ano eu vinha escrevendo sobre ele, como a saudades que eu sentia... Textos e mais textos... Eu sei que ele os lia. Como? Uma amiga, talvez a melhor, era "amiga" dele, e contava a ele toda a minha dor.. E sabe qual o pior? Ele se importava. Não demonstrava pra mim, mas se importava. Eu costumava lembrar das datas, todas elas, até o dia do matsuri em que nos falamos pela primeira vez. 20 de junho de 2010. Imin Matsuri. 18h24min. Fim de tarde. Foi uma conversa sobre Digimon, e desde então viramos amigos, talvez até melhores amigos. 31 de julho de 2010. Sábado. Shopping Palladium. Coincidentemente 18h24 (sim, eu sei). Primeiro beijo. 16 de agosto de 2010. Shopping Mueller. 15h45. Pedido de namoro. 1 de setembro de 2010. O fim. Foi pouco tempo, né? Mas eu não me importo, depois disso, eu amadureci, e evoluí (eu sou um pokémon, por favor u3u) e das poucas vezes que eu tentei "partir para outra".. adivinha? Decepções.
Não posso dizer que estou completamente recuperada da queda que ele me causou, só o receio de, a pessoa que mais me faz feliz faça o mesmo. Me levantar.. para me empurrar pra baixo denovo.
O nome dele, primeiramente, não é Ricardo, é Bruno. Bruno Klemtz Barbosa (ou Barbosa Klemtz, nunca decorei a ordem).
Eu o amava, sabe? Difícil dizer isso com certeza depois de tanta coisa, mas eu digo. Ele não gostava de nada que eu postava no blog, e, pra falar a verdade, nem eu.
Só fiz isso aqui pra desabafar, pra tirar um pouco daquela dor jamais sentida até então do meu peito, tirar um pouco daquela vontade latente de me matar.
Funcionou.
Eu o perdi, mas fiz de tudo pra tê-lo de volta. Ela foi, e eu esperei que continuasse sendo a pessoa/coisa mais importante pra mim. Não foi.
Eu o amei muito, sabe? A mais de um ano eu vinha escrevendo sobre ele, como a saudades que eu sentia... Textos e mais textos... Eu sei que ele os lia. Como? Uma amiga, talvez a melhor, era "amiga" dele, e contava a ele toda a minha dor.. E sabe qual o pior? Ele se importava. Não demonstrava pra mim, mas se importava. Eu costumava lembrar das datas, todas elas, até o dia do matsuri em que nos falamos pela primeira vez. 20 de junho de 2010. Imin Matsuri. 18h24min. Fim de tarde. Foi uma conversa sobre Digimon, e desde então viramos amigos, talvez até melhores amigos. 31 de julho de 2010. Sábado. Shopping Palladium. Coincidentemente 18h24 (sim, eu sei). Primeiro beijo. 16 de agosto de 2010. Shopping Mueller. 15h45. Pedido de namoro. 1 de setembro de 2010. O fim. Foi pouco tempo, né? Mas eu não me importo, depois disso, eu amadureci, e evoluí (eu sou um pokémon, por favor u3u) e das poucas vezes que eu tentei "partir para outra".. adivinha? Decepções.
Não posso dizer que estou completamente recuperada da queda que ele me causou, só o receio de, a pessoa que mais me faz feliz faça o mesmo. Me levantar.. para me empurrar pra baixo denovo.
Uma placa foi colocada em uma fachada, dizendo: procura-se o silêncio. Mas ninguém veio. Compreendas então que muito daquilo que procuras, já está ao teu lado, esperando pelo teu olhar.
A indiferença está estampada em meus olhos vagos, e com descaso é dito um outro adeus; veneno escorre pelos lábios. Se me importo? Às vezes sim. Me pergunto se eu não poderia estar sendo pior.
A indiferença está estampada em meus olhos vagos, e com descaso é dito um outro adeus; veneno escorre pelos lábios. Se me importo? Às vezes sim. Me pergunto se eu não poderia estar sendo pior.
sábado, 5 de novembro de 2011
Lá vem ela, escondendo as mãos dentro dos bolsos de seu casaco, com o nariz avermelhado pelo vento frio. Seus olhos escondem toda tentativa de brilho incomum; não querem refletir nada. Esconde-se nos próprios braços. Tranca todas as portas que permitam qualquer pessoa ver seus pensamentos. Guarda e protege da chuva, toda a delicadeza que nela lembra uma flor - pois ela sabe que, algum dia, não amanhecerá nublado.
sábado, 29 de outubro de 2011
Leitores queridos do meu coração.
Não postarei por um tempo, computador com problemas sérios. Tipo, sérios mesmo. E também estou estudando feito mula, logo, vou ficar fora por um tempo. Se cuidem.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Não importa se lágrimas escorreram ou foram silenciadas por dentro, se sorrisos ou palavras doces selaram um momento qualquer. O tempo não tem piedade nem é bondoso, é inconstante aos nossos sentidos mas não à nossa razão; é um paradoxo. Segue paralelo ao nosso lado ao mesmo tempo em que interfere na nossa concepção e, cuidadosamente, não se deve esquecer: por melhor ou pior que tenha sido o minuto passado, ele jamais retornará - seja isso motivo para sorrisos ou lágrimas.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
querida cordélia, como vai você?
Bem, sei que não me conheces... Bem, eu costumava ser amiga de seu criador, por isso peço-lhe que leia atentamente minhas palavras.
A algum tempo venho refletindo sobre todos os meus atos, e queria sua ajuda.. você sempre aconselhou meu amigo a fazer as coisas certas, mesmo sendo apenas fruto de sua imaginação fértil.
Começando a pensar sobre tudo, vejo que fiz tantas coisas erradas, perdi amigos e a princípio esqueci até de quem sou. Você poderia me ajudar? Não, eu não sei explicar como. Por vezes me pego em pensamento tentando me comunicar com você, e nunca respondida.
Você acha que eu agi errado, pelo pouco de minha história que você sabe? Pois soube a algum tempo que seu criador falava coisas ao meu respeito..
Como faço para voltar no tempo e não partir corações, Cordélia? Você ainda está aí? Você ainda pode me ouvir? Eu só quero saber do que tu podes fazer por mim.
A algum tempo venho refletindo sobre todos os meus atos, e queria sua ajuda.. você sempre aconselhou meu amigo a fazer as coisas certas, mesmo sendo apenas fruto de sua imaginação fértil.
Começando a pensar sobre tudo, vejo que fiz tantas coisas erradas, perdi amigos e a princípio esqueci até de quem sou. Você poderia me ajudar? Não, eu não sei explicar como. Por vezes me pego em pensamento tentando me comunicar com você, e nunca respondida.
Você acha que eu agi errado, pelo pouco de minha história que você sabe? Pois soube a algum tempo que seu criador falava coisas ao meu respeito..
Como faço para voltar no tempo e não partir corações, Cordélia? Você ainda está aí? Você ainda pode me ouvir? Eu só quero saber do que tu podes fazer por mim.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Vivo em uma rotina cuja trilha sonora não tem harmonia alguma. Me perco no meu próprio ritmo, arranho acordes inexistentes e por vezes desisto de tentar, visto que a auto-crítica também machuca. Fico admirando os talentos dos outros e inconscientemente me oculto, saciando com beleza a minha visão e esvaziando a minha razão; danço ao som de uma música que não é minha, então frustro-me quando ela chega ao seu fim.
Desejo mudar a rotina à minha maneira, ainda que precise trocar de ritmo infinitas vezes até finalmente me encontrar. Necessito aprender a tocar minha música sozinha.
Desejo mudar a rotina à minha maneira, ainda que precise trocar de ritmo infinitas vezes até finalmente me encontrar. Necessito aprender a tocar minha música sozinha.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Não sei amar. Por vezes demonstro sentimento demais por aquele que me considera indiferente e não me dirige uma palavra, por outras não sei demonstrar meu carinho o suficiente por aquele que me deixa sem palavras. E ao final de outro devaneio, quando todas as cores tornam-se cinza novamente, recai sobre mim o peso do silêncio.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Paralelamente aos dias passando, caminho lentamente na margem do colapso. Por vezes o que mais desejo é atirar-me nele e colocar fim a isso tudo, outras quero afastar-me dele o máximo que eu posso devido à circunstâncias que me fazem desejar continuar caminhando; então de repente esqueço-me de tudo e nego minhas próprias conclusões. Afinal, hora desejar uma coisa, hora outra, já é estar em total colapso. Eu tentaria ser o melhor, eu lhe daria quantas horas você desejasse para falar sobre qualquer bobeira, eu encontraria paciência para suas atitudes imaturas e transformaria cada lágrima sua de arrependimento ou de medo em um sorriso. Eu tentaria, se você também tentasse.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
"Meus olhos pegam fogo e meu coração começa a queimar. Um passo longe de você é como estar um pouco mais perto do paraíso"
Todas as coisas são perfeitas, os olhos dos seres humanos é que são imperfeitos não podendo enxergar a verdade sem criar ilusões, e suas próprias mãos são as únicas armas capazes de quebrar a inocência presente na perfeição.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Mesmo que algumas das palavras que disse permaneçam na lembrança de alguém, será quase impossível para que guarde-as exatamente como você as falara. Eternize-as em um pedaço de papel, sejam elas uma frase ou simplesmente uma nota, não importa. Apenas escreva-as, mas tenha cuidado. Palavras escritas são como promessas que nunca serão totalmente pagas.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Esquecer e deixar para trás é difícil, porém em certas situações continuar abraçando alguém pode ser ainda mais. Aos poucos aprende-se que não é covardia abandonar alguém que aos poucos te destrói. Aos poucos descobre-se que são poucas as pessoas pelas quais realmente vale a pena lutar e que às vezes, ainda que os pensamentos tornem a agonizar, a própria companhia é o suficiente.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Talvez eu sinta falta do tempo em que o papel e a caneta não me eram necessários, os pensamentos por si só bastavam e colocavam sozinhos os pontos finais em cada decisão. Detesto a ideia de que criamos os nossos próprios problemas, porém agora não consigo enxergar-me de outra maneira que não seja em reticências constantes.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
No momento em que olhei para o céu em uma dessas manhãs preguiçosas, pude ver nuvens movendo-se com o vento. Me perguntei com um tanto de descaso, se eu fosse uma nuvem, o que seria o vento a mover minha existência. A resposta não veio. Cheguei apenas à incerteza - mais uma delas - de que, talvez, eu devesse existir apenas para ser o vento que movesse a vida de outro alguém.
Posso ouvir palavras, posso ouvir músicas - ondas sonoras propagando-se no ar e chegando aos meus ouvidos. Posso ouvir meus pensamentos, mas que tipo de onda ou frequência eles emitem? E, poderiam essas ondas propagarem-se numa dimensão em que você poderia ouvi-las...?
Posso ouvir palavras, posso ouvir músicas - ondas sonoras propagando-se no ar e chegando aos meus ouvidos. Posso ouvir meus pensamentos, mas que tipo de onda ou frequência eles emitem? E, poderiam essas ondas propagarem-se numa dimensão em que você poderia ouvi-las...?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
"Abro a porta, onde está postado um rapaz (...):
- Sou pintor. Ouvi dizer que ela tem olhos bonitos.
- Quem?
- Sua mulher, foi o senhor quem me disse. De fato, ela tem olhos bonitos. Gostaria de pintá-los. Os olhos dizem tudo: o amor, o ódio, a indiferença, a desconfiança e a expectativa. Não precisam nem de palavras agradáveis, nem de palavras maldosas, nem de perguntas, nem de respostas. Tudo é claro neles. Seria uma pena se olhos como esses desaparecessem sem serem pintados.
(...)
- Ela faleceu hoje de manhã... e seus olhos com ela - disse-lhe de cabeça baixa, sabendo muito bem que eu nunca havia admirado profundamente os olhos daquela mulher"
A Porta Secreta (Miroslav Acimovic), p.138.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Não há como apagar o ódio com mágoas, assim como não há maneira de limpar o que está sujo com lama. Caminho na chuva. Lágrimas com pesares e dores não podem limpar um rosto em que foram atiradas palavras sujas, necessita-se água limpa. Caminho na chuva, logo as mágoas esvaem-se dando lugar à inocência.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
"Quanto mais a escuridão é densa, mais as lembranças são precisas. Às vezes eu me repreendia por isso, mas que seria da vida se consistisse apenas no presente?"
Há dois jeitos que eu poderia me ver quando estou com os pés descalços na areia, olhando para o quase infindável mar. Maravilho-me com a beleza natural que meus olhos veem e meu corpo sente, ou noto em meio ao horizonte, o tamanho de minha insignificância.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Descubra cada centímetro de essência que há dentro de mim, encontre minhas manias mais esquisitas, meus trejeitos e desleixos mais secretos. Descubra-me. Investigue meus pensamentos, retorça minha alma pelo avesso, conte quantos beijos já beijei, quantos medos já superei ou devaneios acreditei. Descubra-me. Não esqueça de olhar nos cantos mais escuros, nos corredores mais penumbrosos, nas janelas e portas ocultas de cada emoção. Leia também atentamente as entrelinhas da minha mente, e caso chegue a uma conclusão por favor conte-me, porque eu mesmo ainda não descobri perfeitamente o mistério por trás de quem sou.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Se quando nascemos caímos na dimensão que é viver, estamos em uma queda constante em que o fim foge aos nossos olhos. Deveríamos aproveitar o voo ou apenas adormecer? Fechar os olhos e sentir ou apenas mantê-los abertos ao que se pode ver? Seguir um sonho ou desacreditar no próprio ser? Escolha, o chão pode chegar quando menos se espera. Escolha, sua queda já poderia ter findado. Sinta-se feliz por ainda poder escolher... Ou não conseguiu chegar até esta linha?
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Pesadelos que te fazem acordar assustado, segundos depois dão a sensação prazerosa de ter sido apenas um pesadelo, e não é diferente com o que acontece quando estamos acordados. A solução de um problema também dá a sensação de abrir os olhos, mas é claro que não bastam apenas alguns segundos para que isso aconteça.
Aí encontra-se o segredo. Ao contrário de quando se está dormindo, acordado você pode estar preso à um pesadelo, porém nada lhe impede de paralelamente, construir um sonho.
Aí encontra-se o segredo. Ao contrário de quando se está dormindo, acordado você pode estar preso à um pesadelo, porém nada lhe impede de paralelamente, construir um sonho.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Se hoje estivermos presos no tempo, apenas esperarei pela meia-noite em que o encanto não se acabará, e se caso estivermos presos num espaço em que você não possa ouvir minhas palavras, sei que meu silêncio conseguirá chegar até seus ouvidos - porque a realidade de hoje pode me impedir de tocar-te, entretanto ela não me impede de sentir-te.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Digo-lhe que usei as memórias que me machucavam para o meu amadurecimento e depois simplesmente as joguei fora, consciente de que se não deixasse minhas mãos livres deste peso, não haveria espaço para alguém segurá-las novamente.
Tentar ser feliz sem se esforçar em esquecer o que te fez triste, é tão inútil quanto vestir uma máscara e abrigar-se dentro dos seus próprios medos - de gota em gota de ilusões criadas, um dia, afoga-se.
"Meus pensamentos me assustam neste silêncio, no qual ironicamente calculo os dias para o meu fim, assim como quando levanto de minha cama e fico apenas imaginando o que fazer até a hora de voltar."
Reconhecendo o próprio egoísmo com segredos sendo desperdiçados em papéis, e papéis sendo desperdiçados com segredos. Desejando que você nunca lesse estas linhas, na esperança de que você lesse. Não quero mais recomeços, quando já sei qual será o fim.
Tentar ser feliz sem se esforçar em esquecer o que te fez triste, é tão inútil quanto vestir uma máscara e abrigar-se dentro dos seus próprios medos - de gota em gota de ilusões criadas, um dia, afoga-se.
"Meus pensamentos me assustam neste silêncio, no qual ironicamente calculo os dias para o meu fim, assim como quando levanto de minha cama e fico apenas imaginando o que fazer até a hora de voltar."
Reconhecendo o próprio egoísmo com segredos sendo desperdiçados em papéis, e papéis sendo desperdiçados com segredos. Desejando que você nunca lesse estas linhas, na esperança de que você lesse. Não quero mais recomeços, quando já sei qual será o fim.
Se os homens pudessem ler pensamentos uns dos outros e descobrir o que é verdade e o que é mentira, não se machucariam mais por confiar em palavras, ou simplesmente desistiriam de se relacionar, ao descobrir a grande lata de lixo que a mente humana pode ser?
Quando você se permite atirar no abismo chamado desejo, a sensação da adrenalina é prazerosa, mas o medo de chegar ao chão cedo ou tarde aparece. O êxtase se acaba ao fim da queda, então a angústia toma conta de seus sentidos, até o momento em que seu corpo finalmente destrói-se junto aos seus sonhos no chão chamado realidade. Você está em pedaços.
"Eu procuro um amor que ainda não encontrei, diferente de todos que amei (...) Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver (...) e eu vou tratá-la bem, pra que ela não tenha medo quando começar a conhecer os meus segredos."
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Nos objetos de diferentes cores e tamanhos, num ou outro pôster na parede, naquele livro já amarelado, na pelúcia que me lembra alguém que já fora mais que especial; aqui, estão espalhados os fragmentos do meu passado. Às vezes, atiro-me na cama e ironicamente coloco o travesseiro sobre meu rosto, numa tentativa vã de fugir desse cemitério de emoções. Afoguei minhas mágoas uma a uma, e exterminei-as de uma vez por todas. Recomecei do zero para ter certeza de que aquelas palavras antes ditas, não irão mais ferir como feriram. Aqueles olhos, nunca mais irão me enganar como me enganaram. E aquele sentimento obsessivo, nunca mais será confundido com o amor.
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