sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Eu provavelmente guardarei um ou outro segredo, algum sentimento vago que insisto em esconder debaixo do meu próprio tapete. Assim, esqueço-me de que o tempo continua. Continua a sussurrar algumas respostas, fazer novas perguntas, criar novos problemas e brincar com outros sentimentos. Lentamente, ele muda os meus trejeitos - puxa a minha máscara.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Não tenho consciência do tempo certo com que mudo do Azul para o Vermelho, com que cruzo a linha tênue da razão para a emoção. O meu relógio é inconstante, e nunca me lembro onde o deixei na última vez em que tentei abandonar o presente. Ou o passado. Ou o futuro.
Sempre que o procuro mais uma vez, ele está no meu bolso.
Num piscar de olhos volto às primeiras linhas, e reescrevo-as mudando completamente o contexto - tornou-se um diário íntimo. Mesmo que apenas uma pessoa continue o compreendendo. Eu.
Ainda que muitas vezes doesse, rabiscando alguns papéis foi que pude descobrir muitas das minhas verdades.
E sendo assim, continuarei sonhando com tudo aquilo que minhas linhas fantasiaram. E desejando tudo das entrelinhas também.
E caminhando no meu mundo.
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Apenas continuarei escrevendo todas aquelas coisas sobre mim que eu sei, não teria coragem de admitir olhando para ele.
Não tenho consciência do tempo certo com que mudo do Azul para o Vermelho, com que cruzo a linha tênue da razão para a emoção. O meu relógio é inconstante, e nunca me lembro onde o deixei na última vez em que tentei abandonar o presente. Ou o passado. Ou o futuro.
Sempre que o procuro mais uma vez, ele está no meu bolso.
Num piscar de olhos volto às primeiras linhas, e reescrevo-as mudando completamente o contexto - tornou-se um diário íntimo. Mesmo que apenas uma pessoa continue o compreendendo. Eu.
Ainda que muitas vezes doesse, rabiscando alguns papéis foi que pude descobrir muitas das minhas verdades.
E sendo assim, continuarei sonhando com tudo aquilo que minhas linhas fantasiaram. E desejando tudo das entrelinhas também.
E caminhando no meu mundo.
Eu não sei se mudei desde que me olhei no espelho pela última vez.
Apenas continuarei escrevendo todas aquelas coisas sobre mim que eu sei, não teria coragem de admitir olhando para ele.
sábado, 10 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Aquela melodia derramara aos poucos todas as cores que, agora, escorriam ritmadas pelas paredes do quarto. Eu pude ver pintando-se sobre mim um céu com um sabor diferente, enquanto os acordes graves faziam meu coração bater no mesmo compasso da música. Pisquei novamente. Não havia ali nenhum som. Nenhuma cor. Era esse o exato momento em que meu mundo se chocava contra a realidade, e outra vez, desfragmentava-se.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
"Um aperto no coração a avisou de que o futuro feliz que desejava (...) talvez nunca acontecesse. 'Se for necessário, lutarei contra o destino', jurou, enquanto uma lágrima escorria por sua face"
Tristão e Isolda (Adaptação de Helena Gomes), p. 78.
Eu fui deixado aqui. Ela apenas me esqueceu, mas confesso não me arrepender de, um dia, ter sido o melhor desejo que poderia nascer do pequeno coração dela. Sim, meu anjo, sou eu. Aquele amor antigo que você não deixou florescer. Não se preocupe, eu te desculpo por ter sentido medo, por não querer abraçar seus sonhos por pura imaturidade e por um ou outro devaneio. O seu adeus me machucou, mas eu não poderia contrariá-la. Adormeci no canto sujo em que você me jogou. Qual o sabor da vida sem mim? Espero não ter sido ruim, ouvi você chorar tantas vezes... Assim como faz agora. Os seus soluços me acordaram. Pensei em sair daqui e te abraçar, mas você trancou a porta tão bem que não me atreverei a tentar abri-la. Não me atreverei, minha querida, só você pode fazê-lo.
(Texto pessoal em "homenagem" a um amigo meu. Minha frustração com palavras, espero que entendam.)
Tristão e Isolda (Adaptação de Helena Gomes), p. 78.
Eu fui deixado aqui. Ela apenas me esqueceu, mas confesso não me arrepender de, um dia, ter sido o melhor desejo que poderia nascer do pequeno coração dela. Sim, meu anjo, sou eu. Aquele amor antigo que você não deixou florescer. Não se preocupe, eu te desculpo por ter sentido medo, por não querer abraçar seus sonhos por pura imaturidade e por um ou outro devaneio. O seu adeus me machucou, mas eu não poderia contrariá-la. Adormeci no canto sujo em que você me jogou. Qual o sabor da vida sem mim? Espero não ter sido ruim, ouvi você chorar tantas vezes... Assim como faz agora. Os seus soluços me acordaram. Pensei em sair daqui e te abraçar, mas você trancou a porta tão bem que não me atreverei a tentar abri-la. Não me atreverei, minha querida, só você pode fazê-lo.
(Texto pessoal em "homenagem" a um amigo meu. Minha frustração com palavras, espero que entendam.)
domingo, 4 de dezembro de 2011
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