Lá vem ela, escondendo as mãos dentro dos bolsos de seu casaco, com o nariz avermelhado pelo vento frio. Seus olhos escondem toda tentativa de brilho incomum; não querem refletir nada. Esconde-se nos próprios braços. Tranca todas as portas que permitam qualquer pessoa ver seus pensamentos. Guarda e protege da chuva, toda a delicadeza que nela lembra uma flor - pois ela sabe que, algum dia, não amanhecerá nublado.
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