quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aquela melodia derramara aos poucos todas as cores que, agora, escorriam ritmadas pelas paredes do quarto. Eu pude ver pintando-se sobre mim um céu com um sabor diferente, enquanto os acordes graves faziam meu coração bater no mesmo compasso da música. Pisquei novamente. Não havia ali nenhum som. Nenhuma cor. Era esse o exato momento em que meu mundo se chocava contra a realidade, e outra vez, desfragmentava-se.

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